sábado, 25 de novembro de 2017

Evangélicos fazem cerimônia com candomblecistas para entrega de doação

Kleber Lucas tocou teclado e cantou junto com outros pastores em reunião ecumênica

 


O cantor Kleber Lucas, que é pastor da igreja Batista Soul, no Rio de Janeiro, juntou-se a Lusmarina Campos Garcia, da igreja luterana e outros líderes religiosos afro-brasileiros para uma cerimônia no centro Cazo Kwe Ceja Gbe. O local, que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi queimado em 2014 e está sendo reconstruído agora.
Uma doação de R$ 11 mil foi entregue pela Igreja Cristã de Ipanema e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, Seção Rio, durante um café da manhã nesta quarta-feira (22).


 Entre os vídeos e fotos que foram publicados sobre o encontro, chama atenção a presença de Kleber Lucas, que não tem um histórico de participação em movimentos ecumênicos. Ele é visto tocando teclado e cantando com os outros participantes “Maria, Maria”, música de Milton Nascimento. Ato contínuo, os atabaques do terreiro entoam um “ponto” e uma mãe de santo e um pai de santo fazem as invocações típicas.

Em outro momento, o cantor foi fotografado entregando uma Bíblia para uma mãe de santo.
Magali Cunha, professora e pesquisadora em mídia, religião e cultura da Universidade Metodista de São Paulo, que participou do evento, afirmou que: “A presença de várias lideranças evangélicas é […] é um ato de humildade e resistência a toda intolerância expressa em violência contra a liberdade de crença. É também uma sinalização de que é possível que grupos religiosos distintos coexistam, não só com base nos princípios de liberdade e de respeito mútuo, mas cooperem entre si com o objetivo do alcance da paz com justiça”.

Kleber Lucas não falou sobre o assunto em suas redes sociais, tendo postado apenas uma foto com pastores do movimento ecumênico carioca.
Recentemente, o pastor da Batista Soul recebeu críticas de muitos evangélicos por ter convidado o padre Fábio de Melo para pregar em sua igreja.

Assista:

Disney apresenta sua primeira “Princesa travesti” em série infantil com beijo gay

Ideologia de gênero em produções dos canais da Disney desagrada conservadores

 

O canal Disney XD apresentou a primeira “princesa travesti” na mesma série de animação que já gerou controvérsia por apresentar pessoas do mesmo sexo se beijando. Segundo o site especializado EW, o mais novo episódio de “Star vs. as Forças do Mal” mostra o personagem Marco Diaz assumindo a identidade de uma princesa chamada Turdina. Rapidamente, ativistas LGBT comemoraram a decisão da gigante do entretenimento.
“Marco está prestes a revelar a verdade aos outros alunos quando a diretora do Reformatório, Srta. Heinous, o desmascara, puxando a camisa dele para revelar os pelos em seu peito. Mas as outras princesas ficam ao lado de Marco”, detalhou o EW.

“Isso não prova nada. As princesas podem ser peludas”, grita uma das princesas. “O que importa se ela é um menino? Nada que ela disse estava errado”, exclama outra.

Ouve-se o argumento e outra das princesas: “Turdina é um estado de espírito. Ele pode ser uma princesa se ele quiser!”
A editoria LGBT do influente site Huffington Post classificou a cena de “um momento bonito, que poderia ser extremamente influente para as crianças que estão absorvendo as ideias sobre o que significa ser um menino ou uma menina – ou qualquer outro gênero – e o que alguém pode ou não fazer dependendo de como ele se identifica”.

No início do ano, essa mesma série da Disney XD apresentou uma cena com vários casais gays se beijando.
Grupos conservadores, como a Associação de Famílias da América (AFA), advertiram que a Disney apresentar personagens homossexuais para crianças é algo perigoso e pode ter “consequências graves e eternas”.
“Não é certo a Disney querer assumir o papel dos pais e decidir quando exibir a nossas crianças esses ‘estilos de vida alternativos’. Não estou dizendo que é errado que as crianças saibam que gays e lésbicas existem, mas são os pais que deveriam explicar isso a elas. A Disney não deveria impor esse assunto”, disse Ed Vitagliano, vice-presidente executivo da AFA.
Outro canal do grupo, o Disney Channel recentemente apresentou o primeiro personagem gay adolescente na série infantil “Andi Mack”. A nova temporada do programa vai mostrar a “trajetória de autodescoberta” do personagem Cyrus (Joshua Rush), um menino de 13 anos que possui “sentimentos românticos” por Jonah (Asher Angel).

A criadora do show, Terri Minsky, explicou que seu objetivo era fazer de Andi Mack um programa “apropriado para todos os públicos” e, ao mesmo tempo, enviar uma “mensagem poderosa sobre inclusão e respeito pela humanidade”.
Após essa série de programas com ideologia de gênero, o evangelista Franklin Graham vem alertando os pais sobre os rumos da Disney e desaconselhando que deixem as crianças assistirem a estes programas. Com informações Christian Post.

Assista:





 

Um Jesus negro faz mais sentido historicamente, defende pastor no Encontro com Fátima

Henrique Vieira falou sobre racismo e disse que evangélicos e praticantes de candomblé são “irmãos”

 

Pastor defende "Jesus negro" no Encontro

 

O programa matutino Encontro, da rede Globo, desta quinta (23) teve o racismo como temática. Entre os convidados de Fátima Bernardes estava o pastor Henrique Vieira, da Igreja Batista do Caminho.
Militante do PSOL, ex-vereador da cidade de Niterói e atual assessor do deputado Marcelo Freixo, Vieira é conhecido por sua postura progressista, o que deixou claro em sua fala no programa.

A reportagem do Encontro mostrou um evento onde líderes candomblecistas e pastores evangélicos se reuniam em uma manifestação ecumênica dentro do terreiro que foi incendiado em 2014 e está sendo reconstruído, em parte devido a doações de igrejas. O evento, que teve a participação do cantor gospel Kleber Lucas, foi bastante debatido nas redes sociais.

Mas talvez a afirmação mais surpreendente dada por ele foi que “o racismo também influenciou as próprias imagens cristãs”. Ele citou um exemplo, afirmando que “tem crianças negras que não podem representar Jesus em uma peça de teatro, por que a ideia hegemônica é que Jesus é branco e a ideia de um Jesus negro, que faz mais sentido historicamente, incomoda, causa um certo estranhamento”.

Essa defesa de Vieira não é nova. Ele já gravou um vídeo onde tenta argumentar que a imagem que se tem de um “Jesus branco” era conveniente para “tentar justificar a inferioridade dos escravos africanos e dos indígenas, porque um Jesus negro… que se junta aos oprimidos seria uma ameaça ao poder”.
Ainda segundo o pastor, que não apresenta nenhum tipo de comprovação de sua teoria, a forma de Jesus ensinar eram “narrativas ou histórias africanas”. Ele insiste que “historicamente, teologicamente, Jesus é negro e afirmar que Jesus é negro… quer dizer que Jesus assume esse lugar, essa luta, essa resistência dos oprimidos, contra os privilégios e as injustiças”.

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO CARNAVAL

Folguedo popular que ocorre anualmente. A festa assume características específicas e variações conforme os locais em que é realizada. Tem-s...